Quais são as bases da injustiça? O quanto podemos suportar em nossas batalhas diárias? Que potência há numa revanche? Como lidamos com a decepção quando percebemos a falta de ética? Como lidamos com o poder se não nos sentimos envolvidos por sua luz fulgurante?
Eu, que já vivi tantas batalhas, fico assombrada. Mas em menos tempo, mudo a rota da ação para aceitar os golpes Por acaso, lembrei de uma cena do clássico sobre a máfia e creio que uma das razões do ´poder de Michael era sua capacidade para aceitar as perdas. Um sistema judiciário que o perseguia, um senador que o extorquia. Todo tipo de inveja e tentativa de golpe.
Algumas instituições em que trabalhamos apresentam todos estes ingredientes. Diante do coorporativismo o mérito não vale nada. Mas não faz diferença gritar por lisura. A decadência das instituições é esta mesmo: ao nomear os mais servis para os postos de poder, todos enfraquecem, a justiça foge correndo e a impotência reina soberana. As salas perdem todo significado, pois o espírito que as construiu se ausenta.
O que vale a pena em uma sala de aula é um professor. Destes que motivam os que sequer conhecem sua motiviação. Eu acredito nisto.
sábado, 22 de maio de 2010
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