sábado, 17 de abril de 2010

da potência e das projeções



Ao completar conco anos de cidade do Rio, uma semana atípica proporcionou revisitar o passado. Alguns momentos da graduação em ciências sociais - principalmente as seleções. Não é novidade que estamos em funis bastante apertados e que certos lações pessoais são históricos para ocupação de cargos. Não é novidade que no Brasil, a meritocracia não tem vez. Provei disto durante algumas vezes e mais uma vez nesta semana. Em deslocamento constante pela cidade - iniciei a semana passando pelo centro, Del Castilho, Rio Comprido, segui na terça pelo centro, Central, quarta Barra da Tijuca, Mèier, quinta Praia Vermelha, centro, Rio Comprido e sexta Valqueire, Barra da Tijuca, Central via Linha Amarela. Bem, eu vi muito da cidade e voltei ao meu tema de doutorado- um tema de sociologia urbana. Foi possível uma série de constatações "pós-facto". A mais retumbante foi sobre habitação é claro. Uma cidade pontilhada por desigualdades.
Sobre os processos seletivos, meu compromisso com mudança social tem relação com este empenho pessoal que é cada vez mais político. Seria justo ocupar estas posições. Mas hoje permanece hegemônica a formação dos grupos de poder nas Universidades. Certas bancas têm esta composição homogênea. Que potência é possível diante destes blocos?
Outro ponto:
A massa de trabalhadores formais e informais acredita na educação como caminho para melhoria da vida de seus filhos- famílias que compreendem e possibilitam esta formação. Que muitas vezes é precária- escolas estaduais. Como surgir potência?

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