Os poetas, anos, décadas, a mesma melodia
Mas por que não se cansam?
Acontece que não há boca tamanha
Para contar as pérolas do mar
Nem passado que possa ser sepultado
Diante dos olhos de água-esmeralda
Minha musa, feita assim,
De vacilantes acordes marítimos
Pescador, náufrago, capitão
Marujo.
Mesmo sonho de abraçar-te
Sempre longe, sempre longe
Nunca mais o conto de teus olhos
Nunca mais a cor de teus olhos
Cansa-me o passado e suas musas
Feitiço tolo, serei Ulisses.
Não me fale de suas despedidas
Não te falarei das minhas,
Seja assim, polidez
Civilização, tijolo entre nós
Brasília.
Nunca mais...
Nunca mais....
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